O SUFRÁGIO FEMININO NO BRASIL, A EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DA MULHER (1891-1936)

BERENICE PEREIRA LOPES

Co-autores: NATÁLIA MARIA MENDES FREITAS
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

O presente trabalho faz parte da disciplina de História do Brasil III, do curso de história da FECLESC-UECE e tem por objetivo expor a pesquisa sobre o voto feminino no Brasil em 1932, usando como fontes de pesquisa materiais jornalísticos da época que se encontra em formato digital, como exemplo, A Batalha datado de 08 de janeiro de 1930, o mesmo traz como notícia, o estado do Rio Grande do Norte como sendo o primeiro a autorizar o voto feminino no país. O Correio Paulistano de 17 março 1936 este apresenta o voto feminino como um direito apenas masculino, pois não cabe à mulher se misturar em assuntos masculinos. O Imparcial de 24 de dezembro de 1932 apresenta a visão de pessoas da época, que afirmam que lugar de mulher é no lar. No jornal A cruz de 6 janeiro de 1932 apresenta a visão de senhoras católicas conservadoras, dentre outros. Teoricamente dialogamos com Margareth Rago, que trata da figura da mulher no começo do século XX no Brasil, uma época em que o modelo de família nuclear estava firmando-se no espaço social, a mulher tinha que ser "dona-de-casa", "mãe-de-família" e acima de tudo submissa aos seus maridos. Metodologicamente analisamos as fontes da época sobre as notícias da conquista do voto feminino em 1932, desde os primeiros movimentos surgidos em 1891 quando a lei foi para o congresso, mas foi repudiada pelo a maioria dos deputados que alegaram a inferioridade das mulheres até a conquista do pleno direito para todas as mulheres em 1934.