JUSTIFICABILIDADE DA EXPERIMENTAÇÃO NA OTIMIZAÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA

ANDREIA NUNES DE SOUSA

Co-autores: ALDÊNIA PEREIRA DO NASCIMENTO e AILTON BATISTA DE ALBUQUERQUE JUNIOR
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

 

Observa-se na contemporaneidade que o perfil dos educandos tem se alterado no decorrer do tempo. Atualmente, torna-se cada vez mais difícil obter, em sala de aula, a atenção dos alunos, principalmente com o advento das novas tecnologias, que parecem ser bem mais atrativas que o processo de ensino e aprendizagem. Associando-se estes fatores com as atribuições agregadas ao ensino de química, ainda considerado por muitos de difícil compreensão e apreensão, observa-se a importância da utilização de aulas práticas como uma forma complementar de ensino, capaz de possibilitar uma maior efetividade na aprendizagem dos estudantes. Levando-se em consideração tais apontamentos, objetiva-se no presente trabalho, fundamentado por intermédio de revisão bibliográfica, enaltecer a utilização da experimentação em conjunto com as aulas teóricas de química, onde a mesma pode ser utilizada para demonstrar os conteúdos trabalhados, bem como para resolver problemas, tornando a ação do educando mais ativa.  A experimentação tem a capacidade de despertar o interesse dos alunos, promovendo o aumento da capacidade de aprendizagem, visto que a construção do conhecimento e a formação do pensamento científico são dependentes de uma abordagem experimental e dá-se preponderadamente no desenvolvimento de atividades investigativas. Segundo Izquierdo, Sanmartí e Espinet (1999), a utilização de aulas práticas na escola pode ter diversas funções como a de ilustrar um princípio, desenvolver atividades práticas, testar hipóteses ou como investigação. No entanto, esta última, enfatizam os autores, é a que mais ajuda o aluno a aprender. Em suma, torna-se evidente que os professores da atualidade possuem um grande desafio em mãos: mediar as discussões para a ciência, vinculando o que está sendo trabalhado com a realidade do próprio aluno, com o meio social em que está inserido, desenvolvendo no educando a capacidade de elaboração de reflexões, tomada de decisões e, principalmente, interesse pelos conteúdos trabalhados em sala de aula, tornando-o autor da sua própria aprendizagem e, consequentemente, otimizando o processo de ensino da química. Prontamente, vê-se na utilização da experimentação uma viabilidade promissora para a concretização de tais fins.