A PRÁTICA DE EXTENSÃO POR DOCENTES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO NO IFCE/ITAPIPOCA: UM DESENHO DA CONJUNTURA LOCAL.

DANIELLE DO CARMO

Co-autores: AILTON BATISTA DE ALBUQUERQUE JUNIOR, LAÉRCIO FERNANDES DAMASCENO , DAVI SILVINO MORAES e MARIA BRASILINA DA SALDANHA DA SILVA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

 

Tendo em vista a grande relevância da extensão para todas as instituições de ensino superior, uma vez que compõe o tripé ensino, pesquisa e extensão, pois é na extensão universitária que ocorre uma troca de conhecimentos em que a universidade também aprende com a comunidade sobre seus valores e cultura. Nesse ínterim, o presente estudo visa elencar os principais avanços e ranços acerca da prática dessa atividade no Instituo Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, campus Itapipoca. O estudo contou com pesquisa bibliográfica para fundamentação teórica embasada em (SILVA, 1997), SANTOS (1995), DEMEIS (1998), WOLFF (1993) e BUARQUE (2003). Utilizou questionário de cinco perguntas destinadas a servidores que foram entrevistados 50% dos 22 servidores (docentes e TAEs). Pode-se verificar nas respostas que 80% dos entrevistados não sabem sequer quem é o/a Coordenador/a da extensão naquela instituição, sendo que todos foram unânimes em declarar que não havia nenhuma motivação ou incentivo por parte da Coordenação para os servidores pudessem desempenhar programas, projetos, cursos ou eventos da pasta. Destacaram como maior dificuldade na execução de atividades, a falta de recursos, inclusive xérox. Outrossim, houve menção numa fala específica relatando que alguns projetos são descartados quando se trata de propostas de TAEs, haja vista a interpretação equivocada do gestor em que a extensão deve ser realizada apenas por docentes. Ademais, a pessoa responsável não é designada oficialmente para exercer as funções na extensão, ocasionando assim uma lacuna entre a comunidade acadêmica e IFCE, campus Itapipoca.