UM NOVO CONCEITO PARA A PALAVRA ESCOLA: UM ESPAÇO DE AUTONOMIA E RESPONSABILIDADE

BRUNO DE MESQUITA BARBOSA

Co-autores: JOSCILENE ALVES DE SOUSA e AILTON BATISTA DE ALBUQUERQUE JUNIOR
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

O presente ensaio tem por objeto de estudo avaliar a função da escola na contemporaneidade, com isso, inevitavelmente, expor e discutir algumas falhas de caráter pedagógico e estrutural observadas dentro do ambiente escolar. Avaliação esta, que se faz necessária, uma vez que o sistema educacional aplicado por vezes é altamente exclusivo e categorizador, dividindo os estudantes entre bons e maus, somente. Temos por objetivo central investigar o modelo de ensino e a estruturação hierárquica da escola, para ao fim tentar entender de que forma tal estrutura interfere no processo de ensino-aprendizagem, uma vez que acreditamos que a escola deveria ser um espaço que incentivasse a autonomia e a responsabilidade e não à mera adequação comportamental dos estudantes. O trabalho sustenta-se metodologicamente em uma pesquisa exploratória qualitativa, baseada, essencialmente, em relatos de experiência e entrevistas informais. Os sujeitos, em sua grande maioria, são profissionais da educação na região de Itapipoca-CE e discentes em geral, além de bolsista de iniciação à docência. Como auxilio, do ponto de vista da síntese dos dados colhidos, foram utilizados autores como: Illich (1985), Libâneo (1996), Gasparin (2005), Oliveira (2008) entre outros. Através dados podemos observar que a escola acaba por não conseguir realizar efetivamente sua função, pois enfrenta, entre outra série de questões, um grande desinteresse por parte dos educandos. Evidentemente, que este problema não é só da escola, porém, ao se apresentar como uma instituição repleta de normas rígidas (até mesmo desnecessárias, às vezes), horários cerrados e utilizando como forma de correção moral o modelo de ameaças, a escola passa a ser o lugar do castigo e não da aprendizagem. Logo, o trabalho tenta, pretensiosamente, propor outra abordagem metodológica para a escola e, consequentemente, para a prática docente. Ademais, considera-se que é possível criar um espaço de aprendizagem, não necessariamente institucionalizado, que respeite o tempo de aprendizagem e a vontade de aprender que cada estudante manifesta.