O presente estudo tem o objetivo de elencar conceitos sobre os diversos instrumentos avaliativos fundamentados em LIBÂNEO (1994), HOFFMANN (2014), VASCONCELOS (2002) e MORETTO (2003), além de fazer uma distinção do que é exame segundo LUCKESI, pois para ele avaliação é intrínseca ao processo pedagógico, enquanto que o exame é pontual, voltando par a classificação. Esse trabalho visa ainda delinear de que maneira essa teoria foi utilizada na prática durante o primeiro curso de extensão no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, campus Itapipoca em 2016. Contou com pesquisa bibliográfica para fundamentação teórica, pesquisa de campo, uma vez que o ocorreu o preenchimento de questionário específico avaliando o curso no último dia de aula. O curso iniciou com 30 alunos, finalizando com 25, tendo em vista evasões por diversos motivos. Constatou-se que nas respostas dos finalistas que durante o curso predominaram diversos modalidades avaliativas como seminário, questionários, trabalhos em equipe, resumo, produções textuais etc., logo na avaliação foi dado prevalência aos aspectos qualitativos sobre os quantitativos como tipifica a LDB 9.394/96. Os componentes curriculares foram trabalhados numa perspectiva de formação de práxis democrática e preparação para concursos públicos onde eram trabalhadas provas de concursos anteriores, inclusive para Pedagogo e TAE do IFCE e outros IFs, sendo que alguns alunos conseguiram lograr êxito em diversas seleções, segundo eles devido aos conhecimentos socializados na formação continuada. Percebeu-se não só no questionário respondido, mas durante relatos e observações que muitos puderam superar lacunas na aprendizagem, inclusive a timidez em falar em público.