EVASÃO NOS CURSOS DE EDIFICAÇÕES E MECÂNICA NO IFCE ITAPIPOCA: UM ESTUDO DE CASO A PARTIR DA VISÃO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO.

AILTON BATISTA DE ALBUQUERQUE JUNIOR

Co-autores: JOSCILENE ALVES DE SOUSA, BRUNO DE MESQUITA BARBOSA, PEDRO JONATAS DA SILVA CHAVES e ANDREIA NUNES DE SOUSA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

 

O presente artigo tem a modesta pretensão de elencar possíveis causas para o altíssimo número de evadidos nos cursos técnicos de nível médio na forma integrada em Edificações e Mecânica no Instituto Federal do Ceará (IFCE) campus Itapipoca, tendo em vista que no ano de 2016 iniciou-se com 46 alunos em cada turma e até o presente momento 15 alunos foram evadidos. O estudo contou com pesquisa bibliográfica de autores renomados para fundamentação teórica como ARROYO, FREIRE e RUBEM ALVES. Valeu-se ainda da pesquisa documental, tendo em vista que alguns dados foram fornecidos pela Coordenadoria de Controle Acadêmico (CCA) da instituição. Foi utilizado um breve questionário aplicado através de entrevista direcionada aos servidores técnicos administrativos em educação dos quais de 26 existentes, 20 participaram como amostra. Tal instrumento conteve três perguntas sobre as possíveis causas de evasão, o que o IFCE campus Itapipoca está fazendo e o que poderia fazer para solucionar ou amenizar o problema. No primeiro quesito todos foram unânimes em citar o problema da falta de transporte como principal causador de desistências ao longo do curso, outros citaram problemas como infraestrutura, falta de políticas estudantis, falta de merenda, não identificação com o curso, nível de ensino muito acelerado etc. Sobre a segunda pergunta citaram que a instituição poderia manter convênio com prefeitura para agilizar o transporte, disponibilizar auxílio transporte e outras políticas estudantis, alguns não quiseram se pronunciar. Sobre as ações que são realizadas duas pessoas responderam que não sabiam, as outras citaram as bolsas de monitoria, extensão, as intervenções psicopedagógicas da CTP e CAE, palestras para os docentes melhorarem sua didática e metodologia etc. Pode se perceber um leque de possibilidades para intervir no problema, logo abre-se a interrogação para futuros estudos e aprofundamentos local, regional e até nacional.