RELATO DE EXPERIÊNCIA: CONSTRUÇÃO DO MAPA INTELIGENTE COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO PARA ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM

MARIA NAIANE DOS SANTOS SILVA

Co-autores: FRANCISCO ARLYSSON DA SILA VERÍSSIMO, LIDIANA XIMENES SERVULO MOREIRA, MARIA DA CONCEIÇÃO DOS SANTOS OLIVEIRA CUNHA e FRANCISCA MAYRA DE SOUSA MELO
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

O Mapa Inteligente é uma ferramenta que contribui com diagnóstico e planejamento das atividades nas Equipes Saúde da Família, promovendo a reflexão frente às diversas situações de saúde e a elaboração de intervenções coerentes com a problemática do território, com a finalidade de melhorar a qualidade da atenção à saúde. OBJETIVO: Descrever a experiência dos discentes ao participar da construção de um Mapa Inteligente em uma Unidade de Atenção Básica. MÉTODOS: Trata-se de um relato de experiência da prática de estruturação da Atenção Básica realizados por acadêmicos do oitavo semestre, do curso de Bacharelado em Enfermagem da Faculdade Princesa do Oeste em parceria com a equipe saúde da família (ESF) Venâncios II, localizado no Município de Crateús- CE. Após observação do território realizou-se a confecção do mapa abrangendo todas as microáreas, e as características significativas para o diagnóstico situacional da área adscrita. Para isso, utilizou-se, cores e símbolos. RESULTADOS: As atividades realizadas consistiram em observação participante, e reunião com a equipe de saúde para conhecer a dinamicidade do território e da população. Em seguida, foi elaborado, como produto final, um mapa do território da área adstrita, o qual foi e apresentado ao final do estágio na faculdade. Na percepção enquanto acadêmico de Enfermagem verificou-se significativo aprendizado, haja vista que o mapeamento permitiu uma integração entre a teoria e a prática contribuindo com um aprofundamento sobre a territorialização e a construção de mapas territoriais. Identificou-se também que a área apresenta vários grupos que são prioritários no planejamento de ações de promoção da saúde tais como hipertensos, diabéticos, gestações em adolescentes e crianças menores de cinco anos de idade. Além disso, detectou-se área descoberta em relação ao acompanhamento do Agente Comunitário de Saúde colocando as pessoas que vivem nesse contexto expostos a diversas vulnerabilidades. Por fim, vivenciar essa realidade na Atenção Básica contribuiu para conhecer dinâmica do processo de trabalho da estratégia de saúde da família. CONCLUSÃO: A construção do mapa proporcionou vivenciar a realidade no contexto da Atenção básica conhecendo o território e suas características. Além disso, constatou-se que o uso de mapas territoriais são ferramentas de suma importância para que a equipe de saúde conheça o território adscrito e realize um diagnóstico situacional. Deste modo possa articular para realização do planejamento das ações de saúde e a respectiva implementação.  Por fim, contribuiu de forma positiva para que os acadêmicos pudessem associar a teoria à prática no âmbito da Atenção básica.