“POUCA VOZ, MUITO BARULHO”: NARRATIVAS SOBRE A JOVEM GUARDA NO CRATO DOS ANOS 60.

MARIA DAISE FELIPE DE OLIVEIRA

Co-autores: MARIA DAISE FELIPE DE OLIVEIRA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

O presente trabalho tenta fomentar as discussões sobre os anos 60 no século XX sob o viés da juventude, as formas de diversão juvenis e os movimentos musicais em meio à Ditadura Militar no Brasil. Tendo como o nosso principal objetivo as narrativas sobre os fãs da Jovem Guarda na cidade do Crato. Com isso investigaremos as diferentes narrativas que foram sendo construídas, produzidas e popularizadas sobre a Jovem Guarda e seus fãs, narrativas essas que pertenciam a seguimentos diferentes da sociedade cratense que eram: tanto dos órgãos ligado à Igreja e também pelos próprios fãs da Jovem Guarda. Fazendo essa discussão aparada pelos conceitos elaborados pelo filosofo francês Paul Ricouer (1994) de intriga e narrativa, que engendram os discursos. As fontes que utilizamos para o desenvolvimento da pesquisa são: o jornal católico da cidade do Crato, A Ação (1966-1968) e um livro de memórias de um grupo de amigas sobre a Praça da cidade: Anos Dourados: Praça Siqueira Campos. A metodologia usada é de recortar e analisar os escritos nestas duas fontes sobre o termo Jovem Guarda, buscando as narrativas dissonantes que foram elaboradas. A pesquisa se encontra em fase inicial, uma vez que essa será uma das temáticas que abordamos e desenvolveremos ao longo da jornada da pós-graduação.