O HERÓI CINEMATOGRÁFICO NO CONTEXTO DO SESQUICENTENÁRIO

GEICIANE MACIEL DE ARAUJO

Co-autores:
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

Através do estímulo á produção e a divulgação de filmes históricos, o governo Médici (1969-1974) usou o cinema para exaltar a si mesmo. O governo não financiou alguns filmes devido os custos serem muito altos, o que levou alguns cineastas a procurarem financiamento fora do Brasil. o presente trabalho analisa como o governo ditatorial usou a imagem de d, Pedro I e Tiradentes como heróis nacionais para se legitimar, utilizando o Sesquicentenário da Independência (1972) para formrntar o patriotismo e o civiismo por meio do culto de heróis da nacionaliddae. Os filmes Independencia ou Morte (Carlos Coimbra, 1972) e Tiradeentes, O Mártir da Independência (Geraldo Vietre, 1977) serviram, pois, a esse itento. no primeiro, D. Pedro I é tratado como herói que fez do Brasil uma nação idependente, sendo retratado, há um tempo, como liberal e despótico. Já no filme Tiradentes, O mártir da Independência, Tiradentes é considerado como o primeiro a lutar pela Independência do país, tendo sua morte comparada com a de Jesus Cristo.

Palavras- Chave: herói, cinema, Sesquicentenário.