A vastidão do léxico português é notória, já que nos deparamos, o tempo inteiro, com palavras desconhecidas. Mesmo aquelas de nosso uso cotidiano podem causar certo embaraço, especialmente quando questões etimológicas entram em discussão. Não é de agora que vimos lendo e ouvindo considerações a respeito do vocábulo "aluno" a indicar "ausência de luz" ou "ser sem luz": (PINTO, 2007); (BÔAS, 2008); (CASTRO, 2015); (VALENTIM, 2014). A partir de uma pesquisa bibliográfica, quer em autores de Língua Portuguesa: (BLUTEAU, 1789); (NASCENTES, 1955); (FERREIRA, 2004); (AULETE, 2016), quer em outros idiomas, i. e., (FREUND, 1891); (GLARE, 1968); (FRAILE, 1975); (DEL COL, 2007), não identificamos registros que ratifiquem tais acepções, mas que apontam para outro sentido.