O presente trabalho apresenta a pesquisa sobre uma estação de trem em Itapiúna nos séculos XIX e XX, analisando todos os aspectos que mostram como a cidade vai desenvolver elementos de uma vida rural para urbana. A estação Castro vai marcar de forma decisiva a transformação de fazenda para cidade, além de resolver questões do seu em torno, destacando as mudanças de espaço e o novo tempo seguido pelo barulho do trem e dos constantes movimentos na estação. A construção da estação que não estava previsto na rota da linha férrea, vai modificar a dinâmica social e os costumes da população itapiunense, que se torna ponto de encontros e desencontros, com problemas sociais com o viver ciadino. O em torno da estação nos mostra futuras pesquisas como o imaginário dos moradores e passageiros, a própria estação como lugar de relações sociais, o consumo do espaço, as lembranças não ditas pelos moradores da Cidade, o papel da romarias para a crescente movimentação da estação.