O presente trabalho tem como objetivo analisar o romeance Capitães da Areia de Jorge Amado como testemunho histórico do processo eugênico no Brasil em meados dos anos 1930. Ambientada durante o Estado Novo, tal obra revela em seu corpos sensibilidades que atestam o poder normativo do discurso cientifico que elaborou durante esse contexo as mais variadas identidades nos grupos humanos a partir do ponto de vista racial e biologico, no qual as crianças abandonadas recebiam as mais variadas categorizações. Faz importante assim a tentativa de compreensão da mentalidade de uma época em que conviveram o liberalismo politico e o racismo oriundo das várias escolas darwinistas. Um paradoxo que marca até hoje e põe em cheque o país da "democracia racial"