O projeto apresenta o jornal o Sitiá como "opinativo e noticioso" que foi publicado em Quixadá entre os anos de 1924 e 1927. Mesmo sendo considerado o único jornal que circulava com uma produção em série. O Sitiá tinha o objetivo de retratar a vida cotidiana dos seus moradores e as dificuldades que sua população passava com o crescimento urbano e comercial. Tendo a sua frente, como diretor e proprietário, o magistrado e historiador Eusébio de Sousa, que tratou de seu jornal como um espaço de promoção e divulgação de eventos que acontecia na cidade. Além de noticiar as necessidades dos diversos setores sociais, em que a cidade passava. O jornal era dividido em seções: os "sociaes" (com notas sobre aniversários, nascimentos, casamentos, falecimento de pessoas importantes e as visitas de comerciantes, políticos engenheiros e outras figuras pública). Havia também os "Echos e commentarios" ou "A pedidos", onde aparecia reclamações sobre a prática de criar porco, lixo nas ruas, entulho e as mais variadas reclamações. E por fim os "Anúcios", que ocupava a última página do jornal. Faziam propagandas do comercio local, como promoção de armazéns, hotéis, padarias e representantes sociais entre eles médicos e advogados. Todas essas informações podem ser encaradas como fontes para o conhecimento acerca dos modos de vida na cidade, com suas diferentes ideias, espaços e classes sociais.