Nessa comunicação tecemos uma discussão sobre a educação do campo, compreendendo-a enquanto um processo construído historicamente, marcado por ações e tensões sociais e definido por interesses e relações de poder. Lançamos um olhar para o campo e seus sujeitos, analisando-os enquanto agentes da história, que lutam e exigem seus espaços, seus papeis e a garantia de seus direitos na sociedade, como, por exemplo a educação do campo fruto dessa luta. Analisamos o programa Projovem do Campo - "Saberes da Terra", discutindo o Ensino de História, sua Didática, as Narrativas e a circulação de saberes que o circunscreve, saberes significados e ressignificados nas práticas de ensino. Portanto, o educador aqui compreendido, não é simplesmente agente do processo, mas igualmente sujeito, tendo em vista que docência e discência são etapas coexistentes e recíprocas de uma mesma ação.