O presente trabalho trata sobre O Sertanejo, romance regionalista publicado em 1875 por José de Alencar, o qual primazia o próprio sertão. Objetivou-se analisar o papel do sertanejo que faz da liberdade seu habitat, também o caracterizamos pelo o fato de possuir um amor indomesticável, o qual o encoraja a desempenhar inexplicáveis façanhas. A despeito de a obra tratar o sertão como personagem de maior importância que influencia diretamente todas as outras, ainda caracteriza através do tempo costumes dos primeiros sertanejos, como viviam à natureza, e paralelamente sob um Senhor e sua família abastada. Embasamo-nos em pesquisas de cunho bibliográfico teórico e na própria obra do escritor para adquirir os subsídios necessários. Conclui-se que a "liberdade" do sertanejo está ligada intrinsecamente ao seu próprio intimo, o desapego ao casamento, estruturas físicas- casas-, e principalmente a ordens, individualizando - o dos demais. O Sertanejo é o próprio sertão, e assim como a chuva, a natureza e a liberdade jamais poderão ser cessadas, mesmo que um sentimento indomável o abrande.