Na década de 1870 o debate sobre a cultura popular se intensificou no Brasil. O período assiste uma transição em nosso pensamento social no que diz respeito a qual o tipo social mais representativo da nacionalidade. O indígena, até esse momento, havia sido o símbolo da nação, merecendo vasta produção científica e ficcional que dava conta de seus usos, costumes e história. No decorrer da década, com as novas ideias cientificistas em voga, o mestiço foi tomando o lugar do indígena. Pretendo com esse trabalho compreender esse processo, tendo como objeto de análise o artigo de Capistano de Abreu intitulado A literatura brasileira contemporânea, publicado em 1875.