Os jogos didáticos abordam, de modo sucinto, vários assuntos dentro da biologia, tendo a vantagem de desenvolver e aprimorar conceitos considerados de difícil compreensão, proporcionando a participação dos alunos na construção da sua própria aprendizagem e promovendo a interação aluno-aluno e aluno-professor. Apesar da criação de um jogo didático ser um desafio, esse método aprimora as inovações metodológicas educacionais, oportunizando ao futuro professor a vivência de mais uma experiência na prática docente. Do exposto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a opinião de bolsistas do subprojeto PIBID/Biologia/FAEC/UECE quanto à eficiência dos jogos didáticos no ensino de biologia. A pesquisa teve a participação de dez bolsistas de iniciação à docência (ID) que atuam no Colégio Estadual Regina Pacis (CERP), em Crateús-CE. Todos os entrevistados têm uma vivência cotidiana com esta atividade por utilizar jogos didáticos constantemente com os alunos da escola. Além da utilização dos jogos, os bolsistas envolvidos na pesquisa têm experiência com a criação e confecção dos mesmos. Os resultados foram obtidos por meio de um questionário que foi aplicado aos bolsistas, visando avaliar a opinião dos mesmos referentes à produção e utilização desse tipo de material como ferramenta complementar no ensino de biologia. Os relatos evidenciaram a importância da criação de jogos e da utilização dessa atividade lúdica em sala de aula. Para os entrevistados, esse tipo de atividade tanto melhora a aprendizagem dos alunos, como auxilia no crescimento do licenciando como futuro professor de biologia, estimulando-os na procura constante de estratégias metodológicas diferenciadas que fujam do tradicionalismo. Do total de dez entrevistados, oito afirmaram que o jogo tende a suprir a dificuldade de concentração dos alunos, enquanto um acredita que os jogos atuam na melhoria do comportamento dos alunos, e outro entrevistado acredita que os jogos podem resultar em melhores desempenhos nos exames da disciplina de biologia. Os relatos deixaram claro também que a grande maioria dos bolsistas acredita na eficiência do jogo didático, considerado por eles uma ferramenta que atinge os seus objetivos quando aliada de forma adequada às aulas teóricas. Portanto, para os bolsistas de ID que participaram da pesquisa, o jogo didático é uma ferramenta complementar eficiente no ensino de biologia e pode auxiliar a prática docente, tornando-a enriquecedora e, como consequência, promover uma melhoria na aprendizagem dos conteúdos abordados nas aulas teóricas.