ESTUDO QUALITATIVO DE ACETILCOLINESTERASE DO EXTRATO ETANÓLICO DAS SEMENTES APRESENTADO PELA ESPÉCIE MORMODICA CHARANTIA L.

OLAVO IGOR GOMES VIEIRA

Co-autores: CLÉIA ROCHA DE SOUSA FEITOSA, JOÃO FRANCISCO CAMARA NETO, VITOR CARVALHO MARTINS, JANE EIRE SILVA ALENCAR DE MENEZES e GABRIELLA MARIA MELO BEZERRA
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

As plantas medicinais eram aplicadas na antiguidade como forma de tratamentos e prevenções de doenças. Hoje na medicina alternativa são utilizadas ervas para aliviar dores e curar algumas doenças. O Brasil é bastante rico em diversos tipos de plantas que podem ser usadas no tratamento de doenças. A espécie Mormodica charantia, pertence à família Cucurbitaceae, nativa do sul da China e leste da Índia, mas que se adaptou muito bem com o clima no Brasil. É conhecida popularmente no Brasil como "melão de São Caetano" ou "melãozinho", é uma planta trepadeira que tem frutos de coloração verde que depois de maduro sua cor fica alaranjada, suas folhas podem ter entre cinco a sete lóbulos e lisas. A espécie que está sendo estudada foi coletada em maio de 2015 na cidade de Crateús - CE e foi identificada como Momordica charantia L. Ela é utilizada no tratamento de diversas doenças, tais como: reumatismo, malária, corrimento vaginal, inflamações, problemas menstruais, diabetes, cólicas, febre, verminoses. O presente trabalho tem como objetivo analisar o potencial do extrato etanólico da espécie para inibição de acetilcolinesterase, bem como do precipitado isolado do extrato etanólico das sementes da M. charantia. Após a coleta do material botânico, as sementes foram trituradas e submetidas à extração com álcool etílico durante 08 dias, para obter o extrato, o qual foi evaporado em banho-maria. Deste extrato foi isolado um precipitado (735 mg). O teste de inibição da enzima de acetilcolinesterase foi realizado através do método de Ellman, modificado por Rhee e colaboradores (2001). A atividade de inibição frente à enzima acetilcolinesterase, exibiu resultado satisfatório, quando comparado com o padrão fisostigmina, no extrato etanólico das sementes, já o precipitado não foi possível identificar a atividade, pois o mesmo não foi solúvel no solvente apropriado para o teste.