TECNOLOGIAS DE ENFERMAGEM PARA A PREVENÇÃO DE INFECÇÃO NO CATETERISMO VESICAL INTERMITENTE: REVISÃO INTEGRATIVA

NATYARA MARTINS FALCÃO

Co-autores: NATYARA MARTINS FALCÃO, VANESSA LEITÃO AZEVEDO, GABRIELA NUNES MONTEIRO, VIRNA RIBEIRO FEITOSA CESTARI e ISLENE VICTOR BARBOSA
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

INTRODUÇÃO

O Cateterismo Vesical Intermitente (CVI) consiste na drenagem periódica de urina através de um cateter inserido pela uretra até a bexiga, utilizando-se, para a realização do procedimento, a técnica limpa. Estudos sugerem que a participação sistematizada de enfermeiros familiarizados com as indicações do cateter vesical, que questionam diariamente o médico sobre a necessidade da sua permanência éessencial para diminuir as infecções do trato urinário associadas ao uso do CVI (ITU-CVI) (CAMPOS; SILVA, 2013).

 

OBJETIVO

Identificar na literatura científica de enfermagem as tecnologias utilizadas pelos enfermeiros para a prevenção de infecção no cateterismo vesical intermitente.

 

METODOLOGIA

Revisão integrativa da literatura, com pesquisa de artigos nas bases de dados SciELO e BDENF, no mês de outubro de 2014, através dos descritores "cateterismo urinário", "infecção" e "enfermagem", de forma associada. Os critérios de inclusão foram: artigos produzidos por enfermeiros, em parceria ou não com outros profissionais da saúde; que contemplassem o objetivo proposto; indexados nas bases de dados supracitadas; publicados no período de 2009-2014; nos idiomas português, inglês e espanhol; e disponíveis eletronicamente na íntegra. Foram selecionados 12 estudos para a elaboração desta revisão. As informações foram consolidadas e apresentadas de forma descritiva.

RESULTADOS

A ITU-CV pode ser considerada um indicador clínico da qualidade da assistência por existirem medidas preventivas conhecidas para diminuir sua ocorrência. Experiências em vários hospitais sugerem que a redução das ITU-CV é possível através de estratégias sistemáticas (CAMPOS; SILVA, 2013). É fundamental que os profissionais de Enfermagem tenham conhecimento teórico que lhes dê segurança para uma atitude pró-ativa em relação aos pacientes com cateterismo vesical. O questionamento sobre a necessidade da manutenção do CV torna-se uma importante medida para prevenção de complicações, visto que o tempo de uso está diretamente relacionado com a ocorrência de infecções (CONTERNO, 2011). A equipe de enfermagem possui um importante papel na inserção, manutenção e retirada desse dispositivo e devem está atentos às infecções que esse procedimento pode causar em seus pacientes. Destaca-se que o enfermeiro, educador por formação, deve agir de forma preventiva orientando os pacientes e cuidadores, acerca do uso e manipulação deste dispositivo.

 
CONCLUSÃO
Observou-se a importância do profissional de enfermagem no procedimento para que seja contemplada toda a técnica asséptica no intuito de evitar ao máximo infecções no TGU. Cuidado no passo a passo do procedimento, respeitar a técnica, orientar o paciente, são medidas de prevenção de complicações e promoção da saúde desta clientela.

 

REFERENCIAS
CAMPOS, C.V.S; SILVA,K.L. Cateterismo vesical intermitente realizado pelos cuidadores domiciliares em um serviço de atenção domiciliar. Rev Min Enferm., v.17, n.4, p.753-62.

CONTERNO, L.O; LOBO, J.A; MASSON, W. Uso excessivo do cateter vesical em pacientes internados em enfermarias de hospital universitário. Rev Esc Enfer USP., v.45, n.5, p.1089-96, 2011.