INTRODUÇÃO: A prática inadequada do descarte dos insumos do uso da insulina representa um problema social, evidenciando riscos tanto para o usuário quanto para os familiares, a comunidade, os coletores de lixo e o meio ambiente. Objetivou-se identificar o processo de descarte e a gestão dos resíduos provenientes do tratamento do diabetes. MÉTODO: Revisão integrativa da literatura, realizada de março a abril de 2025. A busca ocorreu na base de dados Medline via Pubmed, Web of Science, Scopus, CINAHL. Foram importados para o Rayyan®, para organização e triagem dos artigos. RESULTADOS: Foram encontrados seis artigos que evidenciou que pessoas com maior tempo de diagnóstico, especialmente com diabetes tipo I, tendem a adotar comportamentos inadequados na eliminação desses resíduos. Em muitos casos, esses resíduos são tratados como lixo doméstico, o que coloca em risco não apenas os próprios usuários, mas também terceiros, como os recicladores que costumam ser uma parcela invisível da nossa sociedade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Pessoas com diabetes mellitus não realizam o descarte adequado dos resíduos gerados durante o tratamento, o que ocasiona impactos significativos ao meio ambiente, representando riscos à saúde do próprio paciente, de seus familiares e dos profissionais responsáveis pelo manuseio desses materiais.