INTRODUÇÃO: Para pessoas surdas, a marginalização e a desvalorização das línguas de sinais afeta diretamente a recursos de informação. Seu acesso à comunicação de situações de emergência e preparação para tais situações reflete diretamente em barreiras estruturais enfrentadas na rotina desse público. O objetivo do trabalho é compreender os impactos das emergências climáticas na saúde de pessoas surdas. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. Realizou-se a busca por acesso ao banco de trabalhos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), utilizando as bases de dados Medline e Embase. Aplicou-se na busca o Medical Subject Headings (MeSH): ('Persons with hearing disabilities' OR 'Deafness' OR 'Disabled persons') AND 'Climate change'. Ao todo, foram selecionados sete artigos para compor o trabalho. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Por consequência, em decorrência destas alterações climáticas, se intensificam as desigualdades pré-existentes sobre pessoas surdas devido à falta de acesso aos serviços de saúde e maior exposição aos determinantes sociais da saúde como: falta de acesso à educação, moradia e emprego. CONCLUSÃO: Os estudos analisados destacam que apesar dos avanços em legislação e direitos, ainda há uma lacuna na implementação de medidas eficazes no planejamento e na gestão de riscos ambientais para pessoas surdas.