Introdução: As doenças crônicas como o câncer crescem no Brasil e no mundo acompanhando o envelhecimento populacional e o aumento da expectativa de vida. Logo, proponha-se como objetivo compilar estudos sobre a relação entre mudanças climáticas e a vida de pessoas em adoecimento oncológico, analisando de que forma fatores ambientais podem agravar ou minimizar os desafios enfrentados por esses indivíduos. Método: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, seguindo seis etapas metodológicas. A busca foi conduzida nas bases de dados LILACS, BVS, MEDLINE, BDEnf, utilizando descritores específicos e operadores booleanos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão , sete estudos foram selecionados para análise. Resultados e Discussão: Foi evidenciado que os principais poluentes atmosféricos resultados da combustão de combustíveis fósseis e de biomassa são (SO2,NO2,CO), compostos orgânicos voláteis (COVs) e material particulado (MP). Ademais, as mudanças climáticas que provavelmente afetarão o controle do câncer são a poluição do ar, exposição à radiação ultravioleta, cessações no suprimento de alimentos, exposição a tóxicos industriais, ocasionando a interrupção do tratamento oncológico. Considerações Finais: Observou-se que ainda há uma limitação nos estudos que associam as mudanças climáticas e o adoecimento oncológico, fazendo-se necessário um estudo mais abrangente ao que tange essa temática.