Introdução: A dengue é uma arbovirose transmitida pelo Aedes aegypti, endêmica em regiões tropicais e subtropicais. Fatores ambientais, como temperatura, pluviosidade e urbanização desordenada, influenciam sua propagação. O objetivo do trabalho é refletir sobre os impactos ambientais e das mudanças climáticas na incidência de casos de dengue. Método: Trata-se de um estudo descritivo e reflexivo que analisa os impactos das mudanças climáticas na dengue. A pesquisa utilizou bases como LILACS, SciELO e MEDLINE. Nove estudos foram analisados e categorizados para melhor interpretação dos achados. Resultados e Discussão: A ação humana influencia a adaptação do Aedes aegypti, acelerando seu ciclo de vida e aumentando sua população devido às mudanças climáticas. A urbanização desordenada favorece criadouros e amplia a transmissão da dengue, eventos climáticos extremos agravam o cenário, impactando a infraestrutura e dificultando o controle da doença. O enfermeiro desempenha papel essencial na prevenção, vacinação e educação comunitária. Políticas públicas eficazes são fundamentais para reduzir a transmissão da dengue e evitar a sobrecarga nos serviços de saúde. Conclusão: Mudanças climáticas e urbanização desordenada favorecem a dengue, exigindo estratégias preventivas. A enfermagem tem papel central no controle epidemiológico, reforçando a necessidade de políticas públicas para mitigar os impactos da doença.