INTRODUÇÃO: Hodiernamente, as mudanças climáticas, impulsionadas pelo aquecimento global, tem intensificado a ocorrência de ondas de calor, impactando a saúde cardiovascular. Estudos indicam que temperaturas extremas aumentam a incidência de paradas cardiorrespiratórias (PCR). Diante disso, esta revisão integrativa busca analisar a relação entre o aumento das temperaturas e a incidência de PCR. MÉTODO: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, seguindo seis etapas metodológicas. A busca foi conduzida nas bases CINAHL, Medline e Scopus, utilizando descritores específicos e operadores booleanos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, cinco estudos foram selecionados para análise. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os achados reforçam que ondas de calor elevam o risco de PCR, especialmente em indivíduos vulneráveis, como idosos e portadores de doenças cardiovasculares. Além disso, a desidratação e alterações hemodinâmicas associadas ao calor podem comprometer a recuperação neurológica e aumentar a mortalidade. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com o agravamento das mudanças climáticas, é essencial adotar estratégias para reduzir os impactos do calor extremo na saúde cardiovascular. Nesse contexto, o papel dos profissionais de saúde, especialmente enfermeiros, é fundamental na implementação de medidas preventivas e no cuidado a pacientes expostos a temperaturas elevadas.