HIPERTIREOIDISMO FEMININO E AS DIETAS HIPOSSÓDICAS E HIPOIODADA: ACHADOS CLÍNICOS

MARIA EDUARDA TAVARES CAVALCANTE MOREIRA

Co-autores: BIANCA ELLEN RODRIGUES FARIAS, JAMILLE CORREIA LIMA, MARIANA OLÍMPIO DA SILVA e BRUNA BEZERRA TORQUATO
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

INTRODUÇÃO: O hipertireoidismo é um distúrbio metabólico caracterizado pelo excesso de hormônios tireoidianos, afetando predominantemente mulheres entre 30 e 50 anos. Estudos mostram que dietas hipossódicas e hipoiodadas associadas às estratégias farmacológicas auxiliam no controle dos sintomas e sinais clínicos. MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura, com busca na BVS. Aplicou-se a estratégia PICO para a formulação da pergunta norteadora e utilizaram-se os descritores booleanos “AND” e “OR” para realizar as combinações na plataforma. Foram incluídos artigos originais, completos e publicados nos últimos dez anos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Das 78 publicações identificadas, apenas 2 atenderam aos critérios de inclusão. Os achados indicam que a diminuição de sódio e iodo pode impactar a estabilidade hormonal em consonância com intervenções medicamentosas. A dieta mediterrânea surge como alternativa com seus efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se que a dieta hipossódica e hipoiodada é uma estratégia complementar no manejo do hipertireoidismo em mulheres adultas, com potencial para reduzir sintomas e melhorar o bem-estar. Ressalta-se benefícios na associação dessas intervenções alimentares ao tratamento medicamentoso, embora ainda existam lacunas quanto a diretrizes específicas para esse público. Assim, reforça-se a necessidade de novos estudos que aprofundem essa relação e subsidiem práticas clínicas baseadas em evidências.