INTRODUÇÃO: Guerras, violência e desigualdade de gênero são os principais motivos para o deslocamento forçado e, segundo a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), mais de 120 milhões de pessoas estão em situação de migração forçada e metade delas são mulheres e meninas, sem proteção do governo de seus países de origem ou de suas famílias. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa, a qual empregou os Descritores em Ciências da Saúde (DeCs): "Women's health ", "Human migration" e "Health" com auxílio do operador booleano "AND" na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). RESULTADOS E DISCUSSÃO: As evidências mostram que existem desafios significativos no acesso das mulheres migrantes aos serviços de saúde. Ademais, além das dificuldades linguísticas e culturais, condições socioeconômicas também desempenham um papel crucial no acesso das mulheres imigrantes aos serviços de saúde. CONCLUSÃO: Este trabalho mostra como o preconceito enraizado, despreparo dos profissionais, lacunas de identificação e a dificuldade do sistema de saúde corroboram para uma maior marginalização dessas mulheres.