CORPOS ENCARCERADOS QUE SANGRAM E A POBREZA MENSTRUAL: REVISÃO NARRATIVA

BIANCA ELLEN RODRIGUES FARIAS

Co-autores: ANDRESSA VIEIRA ALEXANDRE, LARA OLIVEIRA CÂNDIDO SIEBRA DANTAS e MADALENA DOS SANTOS ANDRADE
Tipo de Apresentação: Oral

Resumo

Introdução: O presente estudo tem como objetivo apresentar evidências científicas acerca da pobreza menstrual no contexto do encarceramento feminino. Metodologia: trata-se de uma revisão narrativa, na qual buscou responder a seguinte pergunta norteadora: "Como a pobreza menstrual afeta as mulheres encarceradas?". P ara isso realizou-se ,em março de 2024, um levantamento bibliográfico nas seguites bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Scholar. Resultados e discussão: A análise dos estudos selecionados permitiu compreender a pobreza menstrual nos cárceres brasileiros enquanto experiências de suspensão da cidadania, de corpo-território, de desumanização, de invisibilidade e de adoecimento biológico e psiquico. Considerações finais: O sistema prisional direcionado às mulheres revela-se detentor de uma potência de dor, sofrimento e morte, expressa por meio da pobreza menstrual que, por sua vez, é fortemente arraigada às estruturas sociais e instituicionais brasileiras.