O estudo buscou identificar evidências já descritas na literatura sobre à saúde mental dos profissionais de Enfermagem em condição de trabalho precário, vislumbrando agrupar modos de intervenção que auxiliem no enfrentamento do fenômeno. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, realizada na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e do Google Acadêmico, pelo cruzamento dos Descritores em Ciências da Saúde: precarização do trabalho, saúde mental, acidentes de trabalho e Enfermagem, entre os meses de janeiro de 2013 a março de 2024, totalizando dez artigos. Os principais problemas encontrados derivam das condições precárias do trabalho desenvolvido pela Enfermagem, ocorrendo danos físicos e psicossociais. Físicos: dores no braço, dores nas pernas, dores nas costas, dor de cabeça, distúrbios circulatórios, alterações dos sinais vitais. Psicossociais: apreensão, ansiedade, irritação, nervosismo, insônia, falta de paciência, imediatismo das coisas, medo do desconhecido, frustração, desânimo, tristeza, alterações no apetite, alterações no sono. Desta forma, emerge a necessidade de rediscutir a insegurança e as condições trabalhistas diante, superando as desregulamentações do trabalho em curso e adequando a implementação das normas de Segurança e Saúde Ocupacional.