ESTUDO QUÍMICO DAS CASCAS DO CAULE DE TEPHROSIA VOGELII HOOK. F.

LUANA RIANNE DA ROCHA

Co-autores: CÉSAR CORNELIO ANDREI
Tipo de Apresentação: Pôster

Resumo

 

A sub-família Faboidae da família Leguminosae ou família Fabaceae apresenta cerca de 480 gêneros e 14000 espécies. Os gêneros Derris, Tephrosia e Lonchocarpus destacam-se por apresentar atividades ictiotóxica e inseticida, sendo que estas, amplamente conhecidas, estão relacionadas à presença de rotenóides, classe derivada dos isoflavonóides. Por sua vez o gênero Tephrosia apresenta distribuição pantropical e é constituído por cerca de 350 espécies (SCHRIRE, 2005)

A espécie Tephrosia vogelii é muito conhecida e também estudada, sendo considerada uma fonte importante de rotenóides, principalmente a rotenona, deguelina e a tefrosina (KOONA, 2005). Depois da rotenona, o rotenóide com maior atividade, em segundo lugar aparece a deguelina.

A planta vem sendo estudada separadamente quanto a suas partes botânicas, sendo que raízes e sementes já foram analisadas e os rotenóides em concentrações majoritárias, presentes, foram a deguelina e tefrosina, ocorrendo em percentagens significantes acima de 10% nos extratos brutos.

Nenhum estudo sobre as cascas dos caules em todo o gênero Tephrosia foi verificado, e na sub-família, poucos trabalhos específicos mostraram a presença de rotenóides. O relato dos trabalhos observa a ocorrência da classe nos gêneros Millettia (DERESE, 2014) e Dalbergia (YENESEW, 1997).