Resumo
Este trabalho aborda a qualidade de ensino em estimular muitos pesquisadores para o trabalho científico voltado para a diversificação de metodologias. Baseado nesta ideia, o trabalho teve como objetivo principal trabalhar a experimentação nas aulas de química por meio do conteúdo "Reações Químicas" como recurso facilitador no processo de ensino aprendizagem no Instituto Federal do Pará, como bolsistas do PIBID em parceria com a UFPA, aplicado em uma turma oriundos do 1º ano. O método proposto neste trabalho contou com a aplicação de um questionário de sondagem e outro questionário para avaliar o processo de ensino-aprendizagem no final. Percebeu-se que através dessa atividade, os objetivos foram alcançados com êxito, pelos resultados expressivos apresentados ao longo do trabalho.
Introdução
O ensino de química deve contribuir de maneira eficaz para o pleno exercício da cidadania e para tal os alunos devem ser levados a relacionar conceitos científicos entre si e com suas várias implicações. Dessa forma, tem-se a necessidade de conduzir o ensino de forma desafiadora que faça principalmente com que os alunos compreendam os fenômenos químicos presentes em sua vivência e sejam atraídos para o mundo das ciências, viajando por caminhos jamais vistos antes. Para o ensino assumir esse caráter desafiador são necessárias ferramentas metodológicas que atendam essa perspectiva. Para tal, que deve ser oferecido sob orientação do professor e apoiados em exemplos concretos, subsídios para que o estudante possa refletir sobre a natureza do conhecimento e do fazer científico e tecnológico. Nesse sentido, a experimentação tem se mostrado uma ferramenta de fundamental importância na aprendizagem mais efetiva de conteúdos de química. Segundo Guimarães (2009) a experimentação é uma estratégia eficiente para a criação de problemas reais que permitam a contextualização e o estímulo de questionamentos de investigação, contribuindo assim para uma aprendizagem significativa. Para Maldaner (2003), ela pode ser feita antes, durante ou depois da abordagem teórica, e não se restringe a procedimentos executados no laboratório. Para ele o termo "experimentação" inclui trabalhos práticos realizados pelos alunos em sala de aula, experiências extraídas do dia-a-dia dos alunos e análise de procedimentos realizados no decorrer da história. Nesse sentido, esse trabalho foi desenvolvido no contexto das atividades do PIBID-IFPA e UFPA, visando ratificar a relevância da experimentação enquanto ferramenta no ensino de química, mais especificadamente no ensino de reações químicas inorgânicas.
Metodologia
O trabalho foi realizado com 10 alunos do 1°ano do ensino médio do IFPA-Camus Belém. No início das atividades, foi feito um questionário de sondagem para os mesmos e levantar dados sobre os seus conceitos de Reações Químicas. Este questionário teve o objetivo de observar como estava o aprendizado desta matéria pela por eles e para, durante a prática, mostrar conceitos mais complexos considerados por eles. Após a análise dos questionários, buscou-se através de 2 experimentos envolver uma das principais evidências de reações químicas como mudanças de cor e formação de gás. Antes de começar os experimentos, foi feita uma aula teórica na sala de aula, pois foi detectada nos questionários uma dificuldade no assunto. Infelizmente, não foi possível que todos manuseassem os experimentos desta forma, teve somente as observações por parte dos restantes dos estudantes. Os materiais necessário para a realização dos experimentos foram aqueles que são utilizados no dia a dia como: para o experimento da metamorfose do permanganato de potássio, que foi necessário a água oxigenada V.10 (peróxido de hidrogênio), vinagre (ácido acético) e o permanganato cedido por um professor fora da instituição para a demonstração deste experimento, sendo assim o que aconteceu que quanto maior for a quantidade de água oxigenada adicionada maior será a velocidade da reação de redução dos íons permanganato que pode ser observada pela descoloração da solução. A segunda experimentação foi da pasta de elefante, materiais necessários: água oxigenada, detergente, anilina e o iodeto de potássio também cedido, neste caso houve uma reação de decomposição sendo que o oxigênio o gás que borbulha na reação.
Resultados e Discussão
Segundo GUIMARÃES (2007) "É consenso que a experimentação desperta interesse entre os alunos, independentemente do nível de escolarização. Os experimentos demonstrativos ajudam a enfocar a atenção dos estudantes nos comportamentos e propriedades de substâncias químicas e auxiliam, também, a aumentar o conhecimento de química". Sendo assim, dos 10 alunos 7 não souberam responder quais são as características de uma reação química e quais conheciam. 6 não tiveram experimentos em sala de aula durante o ensino fundamental e todos relataram que a experimentação auxilia no ensino de química. Logo após as observações dos experimentos foi feita a última pergunta de sondagem "o que você achou dos experimentos realizados em sala de aula?" umas das respostas que colaboram para o complemento deste trabalho foram: "o uso de experimentos simples, com material de nossa própria cozinha, nos mostrou a química no cotidiano". "Muito interessante, nos propicia um conhecimento prático além do teórico, ampliando o ensinamento". As observações foram realizadas com dois alunos que comprovam que o ensino teórico e experimental auxilia para um ensino de química melhor.
Conclusão
. A experimentação é uma ferramenta metodológica de grande relevância no ensino de química, propiciando uma aprendizagem efetiva do conhecimento cientificamente produzido e dos conceitos estudados, apresentando resultados significativos quando realizada na própria sala de aula, tanto pelos professores, quanto pelos alunos. É uma atividade desafiadora, chama a atenção do aluno trazendo-o para a aula e para o mundo das ciências e melhora a relação professor-aluno. Segundo os próprios alunos torna a "aula interessante e facilita o aprendizado", funcionando assim como instrumento motivador.
Referências
GUIMARÃES, C.C (2007). Experimentação no ensino de química: caminhos e descaminhos rumo à aprendizagem significativa. Química Nova na Escola. Vol.31, N° 3, AGOSTO DE 2009.
MALDANER, O.A. A formação inicial e continuada de professors de Química. Iluí: Unijuí, 2003.
Agradecimentos
Ao Instituto Federal de Pará- Campus Belém, pela conclusão deste trabalho e aos integrantes que colaboram para sinergia necessária para realização deste trabalho.