Esse trabalho é pensado a partir de duas perspectivas que entendemos como basilares para essa construção de identificação (antecedendo assim a identitária) que é ser intelectual: as críticas e os locais de pertencimento. Diversas foram as críticas formuladas nos meios intelectuais a respeito da escrita de João Brígido, considerada por muitos, como algo de desigual qualidade e de fontes duvidosas. Para tanto analisamos o ato e os modos de se criticar, observando as nuances que esses momentos carregam e dos traços que se descortinam na relação entre esses intelectuais, assim como o elogio (que também carrega tensões). Como as críticas, os locais de pertencimento aos quais João Brígido estava de alguma forma ligado também assumem fundamental importância na construção de identificação desse intelectual, já que em espaços como os periódicos, os institutos de produção de narrativas históricas e até mesmo a Academia Cearense de Letras, observamos elementos que elucidam como se davam as relações de integração e disputas dentro desses ou entre eles.