Trabalho, Estado e reprodução do capitalismo: Histórico e elementos atuais para o debate sobre o planejamento na educação
Iara Saraiva Martins[1]
Francisco Raphael Cruz Maurício[2]
Samara Mayra Benício Rodrigues[3]
Nicolle Tavares Colares[4]
Francisco Carlos Falcão Junior[5]
A referida pesquisa pretende apontar, a partir de uma pesquisa de cunho qualitativo, o contexto histórico em que se constituiu o Plano Nacional de Educação (PNE) desde a década de 1930 à formulação contemporânea e seu condicionamento às mutações do capitalismo. A hipótese que pretendemos evidenciar diz respeito a relação histórica do PNE com uma educação voltada para a reprodução do capital. A partir do atrelamento da educação brasileira ao Banco Mundial identificaremos os mecanismos necessários à manutenção do capitalismo presentes na formulação do PNE. A compreensão da educação deve abarcar o entendimento de que a mesma é um processo determinado pelas relações capitalistas em que nossa sociedade se insere. Dessa forma, nos apoiamos em uma bibliografia que possibilitou aporte teórico para analisar a conjuntura em que se constitui o PNE. Para tanto, embasamos nossa pesquisa através dos estudos de Demerval Saviani (1999), (2010), Roberto Leher (1998), Justino de Sousa Júnior (2010), Giovanni Alves (2008), e outros pesquisadores que contribuem com o desvelamento das relações capital-trabalho-educação amparados no materialismo dialético, nos ajudando a aprofundar o conhecimento de nosso objeto de estudo de maneira radical e crítica.
Palavras-chave: PNE, trabalho, educação.
[1] Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará
[2] Licenciando em Ciências Sociais pela Universidade Estadual do Ceará
[3] Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará
[4] Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará
[5] Graduando em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará