São insuficientes pesquisas versadas aos costumes fúnebres nas universidades cearenses. Ao contrário de outras províncias brasileiras como a do Rio de Janeiro, nas terras alencarianas não ocorreu a entrada maciça de escravos, bem como a grande quantidade de cativos para a labuta.Esta comunicação objetiva analisar a hierarquia social perante aos elementos dos últimos sacramentos e sepultamentos Ad Sanctos na Fortaleza do século XIX. Como fonte primária, utilizaremos Assentamentos de Óbitos da Freguesia de São José (CE), Leis Provinciais e Jornais.Os registros de óbito são de suma importância para compreendemos peculiaridades das inumações, tampouco aspectos da sociedade fortalezense: local de sepultura, idade, causa mortis, idade, estado civil, tipo de sacramento, filiação, status social. Para fundamentar nossa apresentação trabalharemos com os estudos de Phillipe Ariès (1977), Cláudia Rodrigues(1997), Janote Pires (2009), entre outros.