Este trabalho, analisa as principais linhas teóricas utilizadas pelos historiadores brasileiros, na tentativa de estabelecer estudos mais aprofundados sobre a loucura no Brasil. Trata-se do levantamento de alguns trabalhos produzidos sobre a temática nos últimos anos, para perceber de que maneira o estudo do "ser louco" e o " ser saudável" vão se constituindo como uma preocupação dos historiadores dentro das abordagens relacionadas à história da saúde e da doença. Tal debate vai se constituindo ao longo de um espaço interdisciplinar, que proporciona diálogos necessários com outros campos do conhecimento, mas que também requer cuidados inerentes ao ofício do historiador.