Neste momento, a educação brasileira passa por reformas significativas, com vistas à constituição de um Sistema Nacional de Educação pautado em três importantes documentos que interessam diretamente aos professores da Educação Básica e às Instituições de Ensino Superior, especialmente às Licenciaturas: a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Plano Nacional de Educação (2014-2024 - nº 13.005, de 25 de junho de 2014) e as Diretrizes Nacionais para Formação de Professores (Resolução 02/2015 CP-CNE). A BNCC tem por objetivo definir os principais percursos a serem percorridos pela a Educação Básica nacional em todas as suas modalidades e níveis, enquanto as novas diretrizes para formação de professores estabelecem como desafio a qualificação de professores mais adequada às exigências da educação nacional na contemporaneidade. Que cultura escolar é pretendida nestes documentos? Quais as contradições e complementaridades entre o proposto e os programas como PIBID, PARFOR, PRODOCÊNCIA, etc. Quando nos detemos ao ensino de História, especificamente, confrontando com consideráveis distanciamentos entre o que se pratica nos cursos de Licenciatura e as práticas escolares de aprendizagem em História, percebemos que os enfrentamentos colocados exigem reflexões teóricas e desenvolvimento de práticas que, longe de se negarem, se interpõem como corpos que se conectam e se confundem. Para o tanto, o ponto de partida é pensar o ensino de História a partir das experiências e vivências apreendidas no passado com o olhar voltado para o horizonte de expectativas almejadas para a sociedade local na interface com o planetário. É nestes sentido, que esta comunicação tem como meta refletir sobre as experiências de professores e os diversos saberes que interferem nos processos de aprendizagem e ensino mobilizados cotidianamente, como os saberes profissionais, acadêmicos, experienciais que serão mobilizados como a Base Nacional Comum Curricular.