Pensar em Educação pública, atualmente, faz-se necessário entender que alguns paradigmas precisam ser sanados. Se focarmos nos desafios, presentes nas rotinas diárias escolares, inviabilizamos ações relevantes que podem facilitar o processo de ensino e aprendizagem. Este estudo é resultado de uma parceria entre o Programa de Extensão Centro de Estudo sobre Ludicidade e Lazer (CELULA), através do projeto Laboratório de Brinquedos e Jogos (LABRINJO), do Instituto de Educação Física e Esportes (IEFES) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e a EEMTI Adahil Barreto Cavalcante, localizada no município de Maracanaú, no Ceará. Tal parceria resultou no planejamento e execução do projeto, desenvolvidos nas aulas de Educação Física, com duração de 50 minutos, que objetivava verificar os aspectos positivos e negativos, para os discentes, sobre a aplicabilidade das metodologias ativas e os jogos cooperativos no processo de ensino e aprendizagem. O estudo contou com a participação de 103 alunos e utilizou as metodologias ativas e os jogos cooperativos como ferramentas para aquisição do conhecimento. Assim, os envolvidos no processo participaram de quatro fases: na primeira fase, tivemos a aplicabilidade de um questionário; já na segunda fase vivenciamos a metodologia ativa: Grupo de verbalização (GV) e Grupo de Observação (GO); na terceira fase, focamos na vivência e reflexão sobre o jogo cooperativo de tabuleiro, que enfatiza as competências essenciais aos discentes, denominado de Nexialuno. A quarta e última fase possibilitou verificarmos a opinião dos envolvidos no processo, sobre como se sentiram ao participarem das fases citadas anteriormente. Utilizamos para a construção das informações, as seguintes técnicas: observação participante e aplicação de questionários. As atividades propostas foram desenvolvidas em áreas diversificadas: na sala de aula e na quadra poliesportiva, de acordo com a necessidade de cada fase. Contudo, os resultados constatados foram: disseminação das competências relevantes aos discentes, para facilitar o processo de ensino aprendizagem; promoção de momentos de reflexão e apropriação do conhecimento, sobre os conceitos construídos coletivamente; e vivência do jogo cooperativo de tabuleiro, Nexialuno. Concluímos que as discussões e os resultados obtidos pelos envolvidos nos processos devam ser disseminados para toda a comunidade escolar e que os professores de educação física que atuam na escola devam utilizar as metodologia ativas e os jogos cooperativos como ferramentas para auxiliar em sua prática diária.