INTRODUÇÃO: A área de Educação Física é muito ampla e abrange vários grupos sociais com, faixas etárias diferentes bem como a diversidade de gênero, no intuito de promover a saúde, aprimoramento e desenvolvimento da cultura corporal. Porém, a Educação Física tem desafios, como a complexidade de atuação que existe entre a Educação Física e gênero sexual. Esse paradigma vem desde crianças, onde os pais influenciam seus filhos em relação a determinar o gênero dessas crianças na sociedade, induzindo-as a serem o que os pais querem, ou seja, as meninas tem que brincar de boneca e gostar da cor rosa e os meninos tem que jogar bola e brincar de carrinho. Tais conceitos influenciam negativamente no desenvolvimento das crianças haja vista que sua escolha de gênero fica tolhida interferindo diretamente nas atividades da Educação Física por questões de preconceito de seus próprios coleguinhas. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo identificar na realidade social e, em relação à diversidade de gênero como a Educação Física vem abordando e trabalhando esses princípios. DESENVOLVIMENTO: Segundo Finco (2003, p. 91), gênero é um elemento constitutivo das relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos, que fornece um meio de decodificar o significado e de compreender as complexas conexões entre as várias formas de interação humana. A construção social de gênero é diretamente influenciada pelo meio de convívio, com isso, nas atividades de Educação Física escolar geralmente as mulheres não praticam as vivencias de atividade física, como por exemplo, as disciplinas de esportes coletivos, lutas, atletismo dentre outros conteúdos, por entenderem que são atividades só para meninos e/ou só para meninas. Nesse contexto o professor deve intervir e incluir tanto os meninos como as meninas juntos nesta prática por entender que são nas aulas que podemos quebrar paradigmas, pois a cultura corporal de movimento está destinada para ambos os sexos. RESULTADOS E DISCURSÕES: Nessa pesquisa foram encontrados os seguintes resultados as diferença de sexo nas aulas de educação física são bem notório, porque eles demonstram em seus comportamentos e nas suas personalidades ações apropriadas para seu sexo seguindo desde crianças os padrões estabelecidos no meio social, então são construídas e não naturais. Nas atividades e vivências das aulas de educação física dependendo da atividade realizada avia uma dominância na participação de um determinado gênero como, por exemplo, nas aulas relacionadas às lutas os meninos eram que mais participavam mais as aulas de dança eram as meninas que mais participavam, com isso, os próprios estudantes criavam a divisão de gênero. CONCLUSÃO: A diferença de gênero, portanto, deve ser abolida e o paradigma deve ser renovado para não atribuir atividades específicas dos homens e das mulheres. Pelo meio da Educação Física, os profissionais devem cada vez mais ter como objetivo principal em seus planos de aula a inclusão de atividades para ambos os sexos, contribuindo para desmistificar conceitos pré-concebidos e fazer valer a participação de todas nas aulas de Educação Física escolar.