Nos últimos anos, presencia-se o avanço do neoconservadorismo no Brasil, sobretudo, com a eleição de Jair Bolsonaro. O recrudescimento do pensamento conservador intensificou sua materialização no ambiente público educacional, através de imposições políticas que colocam em risco a formação crítica e emancipatória dos educandos. Nesse sentido, discute-se neste trabalho a partir das concepções sobre a Geografia escolar, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (PECIM) e as problemáticas entorno do processo de construção dos saberes geográficos, que tem como papel oferecer conhecimentos através da leitura crítica e emancipatória do mundo. Entende-se o projeto das Escolas Cívico-Militares como uma política educacional que visa à formação de sujeitos aptos as necessidades do mercado capitalista neoliberal, acríticos, e dóceis perante as problemáticas do mundo contemporâneo.