Medicina

13 de dezembro de 2012 - 10:45

É a ciência que investiga a natureza e as causas das doenças humanas, procurando sua cura e prevenção. A saúde humana é o objeto de estudo do médico. Ele pesquisa e trata disfunções e moléstias, escolhendo os melhores procedimentos para preveni-las e combatê-las. Para isso, tem de estar sempre bem informado a respeito de novas drogas e equipamentos que proporcionem aos pacientes os diagnósticos e os tratamentos mais avançados e eficientes. Com um conhecimento aprofundado dos órgãos, sistemas e aparelhos do corpo humano, faz diagnósticos, pede exames, prescreve medicamentos e realiza cirurgias.

Participa também de programas de prevenção e de planejamento da saúde coletiva. Há trabalho para o médico em hospitais, clínicas, postos de saúde e empresas. Grande parte atua também em consultório próprio. Pode trabalhar ainda como consultor em sites especializados, voltados para o exercício da medicina.

Mercado de Trabalho

De acordo com o Conselho Federal de Medicina, há no Brasil cerca de 330 mil médicos – ou seja, um médico para cada 578 habitantes. Para atingir o nível dos Estados Unidos – que é de um médico para 411 pessoas -, o país ainda precisa formar mais 100 mil médicos. Daí a profissão se manter sempre em alta. A maior demanda vem do sistema público de saúde, na área de assistência básica, que inclui as unidades básicas e o Programa de Saúde da Família, em cidades do interior e periferias das metrópoles. Médicos especializados em emergência, anestesia, terapia intensiva e cirurgias de alta complexidade estão em falta no mercado.

O mesmo acontece com os pediatras. “Em todo o Brasil há falta de pediatras, por isso a demanda é muito grande. Essa carência se deve, principalmente, pela rotina do profissional. Uma pesquisa realizada em 2008 pelo Ministério da Saúde constatou que pediatria era a especialidade médica mais difícil de encontrar profissionais. Essa falta de profissionais já se reflete no valor dos salários. Se há dois anos o valores eram baixos, o mercado já observa melhorias.

Como há poucos profissionais, os contratados recebem salários melhores. A desigualdade na distribuição dos médicos no Brasil, em que a maioria está nos grandes centros urbanos, torna a Região Norte muito atrativa: ali existe apenas um médico para cada grupo de 1.130 habitantes. Quanto mais para o interior do país se vai, maior é a carência de profissionais. As novas áreas de atuação também devem aquecer o mercado. Só em relação à medicina paliativa, cerca de 650 mil pacientes precisam de cuidados desse tipo no país, a cada ano.