UECE apresenta “Boa Prática” no Workshop Nacional de NIT

17 de novembro de 2010 - 13:11 #

 

 

 

O Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) da Universidade Estadual do Ceará (UECE) participou do Workshop Nacional de Núcleos de Inovação, ocorrido nos últimos dias 08 e 09, em Brasília. O NIT UECE foi escolhido para apresentar sua “Boa Prática” na categoria Estruturação de NIT e Redes.

 
O responsável pela Propriedade Intelectual da UECE, Luiz Eduardo Tavares apresentou como “Boa Prática” a Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica do Ceará (Redenit-CE), projeto coordenado pela UECE, criada visando organizar e estimular a parceria entre NITs das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs), públicas e privadas do Ceará.

Tavares, também coordenador técnico da Redenit-CE, apresentou as motivações para criação do arranjo, que dentre elas, foram: o baixo índice de apropriabilidade do conhecimento produzido nas ICTs; a baixa difusão da existência dos NITs e suas responsabilidade entre os pesquisadores e poucas instituições com marcos legais claramente estabelecidos em relação à inovação.

Dentre as ações, Tavares destacou a prospecção de tecnologias passíveis de proteção nas ICTs, visto que tinham baixo índice de apropriabilidade. Em um primeiro momento “a Rede identificou 56 tecnologias para proteger”, explicou. Atualmente, a Rede tem cerca de 30 tecnologias em fase de elaboração de redação da patente e ajuste de Propriedade Intelectual. “A nossa meta é chegarmos até o final do ano com 40 pedidos de depósitos de patente junto ao INPI e algumas delas transferidas para o mercado”, destaca.

Outras ações foram apresentadas, como a realização de palestras nas ICTs parceiras com sedes na capital e no interior do estado, alcançando cerca de 800 pessoas, elaboração e realização de cursos básicos e intermediários de Propriedade Intelectual, além das oficinas de redação de patentes.

A Redenit-CE desenvolveu o portal:  www.redenitce.com.br com objetivo de integrar as ICTs, difundir informações para o mercado, através da captação de demandas do mercado e ofertas das ICTs.

De acordo com Tavares, muitos objetivos foram alcançados, mas o desafio continuará principalmente no que diz respeito à transferência das tecnologias que estão sendo protegidas. Para o coordenador, as próximas ações precisam ter foco no fortalecimento das competências em negociação e transferência de tecnologia, reforço das ações realizadas para as ICTs, mantendo metas para identificação e proteção do conhecimento, bem como expansão da cultura, da inovação para as empresas privadas e integrar ações com as incubadoras do Estado.